quarta-feira, 28 de novembro de 2012

LIÇÃO DE VIDA: O MUNDO DÁ VOLTAS!!!

"-Trabalho de caridade e de serviço à comunidade são ferramentas de valor inestimável para melhorar nosso mundo, mas a bondade é mais do que boas ações ou voluntariado sozinho. A bondade é a empatia, compaixão e conexão humana, é um sorriso, um toque ou uma palavra de consolo. Mesmo o menor gesto pode clarear um dia escuro ou aliviar um fardo pesado.-"
Por Life Vest Inside.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ORAÇÃO - A BANDA MAIS BONITA DA CIDADE

Uma verdadeira oração em homenagem ao Amor, palavra tão esvaziada de sentido nos dias atuais mas que não devemos deixar de acreditar nesse grande dom de Deus para a Humanidade.

ANÁLISE DE CONJUNTURA CNBB- NOV/2012

Olá Amigos, segue a Análise de conjuntura elaborada pela equipe da CNBB para o mês de novembro. 
Uma boa análise de conjuntura nos dá uma possibilidade de ação a partir da visão de um ponto de partida. No caso das análises elaboradas pela CNBB, elas partem do chão pisado pelos excluídos da nossa sociedade. 

Aprecie SEM moderação!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

DIA NACIONAL DO DOADOR DE SANGUE



Quem ainda não é doador de sangue, pratique esse ato de solidariedade à quem precisa. Se você já é doador, por favor, volte a doar. Para doar sangue é preciso estar bem alimentado, portar documento oficial com foto, não ingerir bebida alcoólica nas últimas doze horas e estar bem de saúde. O doador precisa ter mais de 18 anos e 55 kg.
Locais:

* HEMOSUL - Av. Fernando Côrrea da Costa, n° 1304, 79004-310, Campo Grande-MS, tel (67) 3312-1500
e
* Banco de Sangue da Santa Casa, entrada pela rua Eduardo Santos Pereira, na esquina com a rua 13 de Maio.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

10% DA RECEITA PARA SAÚDE

Estamos na campanha de coleta de assinatura do abaixo-assinado que será encaminhado ao Congresso Nacional para a criação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular que assegura 10% das receitas correntes brutas da União para a Saúde Pública.
Seja você também um agente propagador dessa ideia. Precisamos coletar em todo o Brasil ao menos 1 milhão e meio de assinaturas para que esse projeto entre em pauta.
Acesse o documento abaixo e imprima o fomulário, lembrando que é OBRIGATÓRIO constar o número do título de eleitor e o cabeçalho no anverso do documento. Depois de assinadas as folhas vocês poderão enviar para a Arquidiocese de Campo Grande, 448 - Bairro Amambaí - 79008-010 - Campo Grande, MS

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

GUARANI-KAIOWÁ

"A tristeza nossa não é barata. A tristeza nossa é cara." O desabafo do cacique Getúlio Juca, 60, da aldeia Jaguapiru, em Dourados, resume o drama vivido pelos 43 mil índios da etnia guarani-caiová, na região do cone sul do Estado de Mato Grosso do Sul, próximo à fronteira com o Paraguai.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SOMOS TODOS IGUAIS?


Nessa semana comemoramos ao dia da Consciência Negra em nosso país. Essa data é comemorada desde 1978 e faz menção à luta das pessoas negras, sobretudo pela igualdade de direitos, pela história de resistência e pela plena liberdade diante de uma sociedade que foi forjada à custa do escravismo. Zumbi, morto em 20 de novembro de 1695, é a grande referência de resistência e luta pela liberdade e autonomia do seu povo na região de Palmares, no estado de Alagoas e a história do Brasil é toda ela marcada pela constante luta dessa parte significativa da população do nosso país. Mas a história de luta não se resume somente ao estudo dos acontecimentos: ela se faz no nosso dia-a-dia.
Em pleno século 21, após décadas de “libertação” dos negros da condição de escravos das fazendas cafeeiras, ainda temos casos alarmantes de discriminação racial em várias esferas da nossa sociedade. Quando se fala em discriminação racial, não existe idade. Crianças, jovens, adultos e idosos sofrem constantes atos de racismo velados que vão desde uma piadinha, que num primeiro momento parece ser inocente, até atos de racismo declarados, como o da professora da disciplina de Religião Afro, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), que desferiu palavras depreciativas à condição humana ao segurança da instituição que estava cumprindo seu papel de trabalhador responsável com a suas obrigações.
Não precisamos ir muito longe para verificar a relação que algumas pessoas estabelecem com as outras por conta da sua cor. No dia 23 de abril de 2011, tivemos um caso lamentável ocorrido no interior das Lojas Americanas, onde um trabalhador foi atravessar de uma rua à outra por dentro do estabelecimento com um ovo de páscoa, quando foi abordado por seguranças acusando-o de ter subtraído o produto da loja sem efetuar o pagamento. Não contente com a abordagem, os seguranças da loja o espancaram a ponto de deixar, além de uma fratura no nariz, vários hematomas pelo corpo e a retina deslocada. Até hoje esse trabalhador tenta levar uma vida normal com todas as dificuldades que o trauma lhe trouxe para sua vida e de sua família.
Em relação à comparação dos números frios entre negros e brancos, vemos uma realidade que os meios de comunicação nunca revelam à grande massa. Vejamos alguns dados: o salário do negro é 70% menor do que o do branco; a taxa de analfabetismo entre os negros é de 14,4%, já entre os brancos é de 5,9%; o número da taxa de desemprego entre os negros é de 10,1%, enquanto que entre os brancos é de 8,2%; já o índice de negros nas universidades é de 12,8%; o número de negros e pardos representam 66,5% da população carcerária; e por fim, o número de mortes por causas violentas é de 65,5% entre os negros.
Todos esses dados são do último Senso do IBGE. Se fizermos a mesma comparação entre as mulheres negras e as mulheres brancas e entre as mulheres negras e os homens brancos, alguns dados mais dobram. Isso revela o quanto precisamos avançar na conquista pela igualdade de direitos. Políticas afirmativas fazem uma compensação entre o atraso social e econômico que historicamente essa população sempre viveu, pois existe uma parcela significativa da população que repugna toda e qualquer forma de inclusão dos negros em universidades e no mercado de trabalho, além de haver também uma discriminação velada nos espaços institucionais em nosso estado. Um exemplo é a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do nosso estado, a pedido da Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul, anulando a Lei que estabelece feriado no dia 20 de novembro, ao contrário do que já acontece em tantos outros estados e em mais de 750 municípios brasileiros.
O racismo ainda produz a invisibilidade da população negra e é necessário que produzamos uma proporcionalidade de acesso aos meios que garantam igualdade para todos. Somente assim chegaremos a tão sonhada sociedade harmoniosa.

domingo, 18 de novembro de 2012

EVITE FILAS, DOE ÓRGÃOS

Excelente campanha para doação de órgãos. Eu já fiz minha parte, eu já avisei minha família caso algo aconteça comigo. Faça a sua também e seja um doador!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SOMOS TODOS DIFERENTES

Para esse feriado, sugiro que assintam esse filme que trata da identificação de crianças com dislexia.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A LUTA PELOS DIREITOS


A prefeitura de Campo Grande através de seus gestores parece mesmo que não é muito simpática à ideia de política de inclusão da pessoa com deficiência. Além de não colocar em prática em seus órgãos públicos a própria lei que estabelece o piso tátil em todas as calçadas, também relutou em dar posse à professora Telma Nantes Matos, diretora do Instituto Sul-mato-grossense para cegos (ISMAC), que passou num concurso público para professora da Rede Municipal de Ensino, sendo ela deficiente visual. A luta dela perdurou por longos três anos até que a justiça a concedeu o direito de tomar posse no início desse mês. Mesmo havendo a garantia de reserva de vaga para pessoas com deficiência, a professora foi impedida de assumir à época de sua aprovação, tendo ela feito a prova em braile, o que, por isso, já caracteriza má fé ou até mesmo discriminação dos administradores para que ela assumisse sua vaga.
Há muito que as pessoas que vivem com algum tipo de deficiência precisam de uma atenção especial aqui em nossa cidade. Alunos de escolas especiais, por exemplo, tem uma grande dificuldade em se locomover de suas residências até às escolas. Faltam ônibus adaptados, principalmente nos horários de entrada e saída das crianças, adolescentes e adultos que frequentam essas entidades para, não somente para estudarem, mas também para fazerem tratamento de reabilitação. Existe ainda, a dificuldade da manutenção do repasse financeiro em dia por parte dos poderes públicos para essas mesmas entidades, dificultando o desenvolvimento das atividades no seu dia-a-dia.
Segundo dados do último Censo do IBGE, cerca de 24% da população brasileira, ou seja, 46 milhões, se autodeclararam com algum tipo de deficiência, praticamente 1/4 do Brasil. Se formos analisar friamente os números perceberemos o quão distante ainda estamos da verdadeira inclusão dessas pessoas. Dessa parcela da população a maioria é de mulher. Entre os idosos, aproximadamente 68% declararam possuir alguma das deficiências. Pretos e amarelos foram os grupos em que se verificaram maiores proporções de deficientes (27,1% para ambos). Em todos os grupos de cor ou raça, havia mais mulheres com deficiência, especialmente entre os pretos (23,5% dos homens e 30,9% das mulheres, uma diferença de 7,4 pontos percentuais). Em 2010, o Censo registrou, ainda, que as desigualdades permanecem em relação aos deficientes, que têm taxas de escolarização menores que a população sem nenhuma das deficiências investigadas (mental, motora, visual e auditiva). O mesmo ocorreu em relação à ocupação e ao rendimento. Todos esses números referem-se à soma dos três graus de severidade das deficiências investigados (alguma dificuldade, grande dificuldade, não consegue de modo algum).
Isso revela que todos os governos tem pensar numa estratégia política de não somente dar acesso arquitetônico para essas pessoas, como também pensar numa forma de incluí-las no mercado de trabalho, nas universidades e nas próprias escolas regulares. Isso se chama acessibilidade  atitudinal.
Deve haver uma política pública que fuja do mero assistencialismo e que promova a igualdade de direitos resguardando as diferenças que os caracteriza como diz o sociólogo português Boaventura de Souza Santos. Isso não é um desafio tão somente para o prefeito atual de Campo Grande e para o seu sucessor, mas de toda a sociedade e pessoas que tem ou não alguma deficiência. Ao contrário da doença, a deficiência é algo permanente e pode ter sua origem desde a formação do feto, no parto e até mesmo através de um trauma adquirido. Portanto, nenhum de nós estamos livre da deficiência. E para se fazer um defensor dessa causa não basta ter uma deficiência ou ter alguém na família nessa condição. Basta ter a sensibilidade de que a justiça e o direito estejam acessíveis a todos.

Fonte: http://tinyurl.com/aagjlt4

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SOMBRA BOA - Manoel De Barros CD Crianceiras


Sonata ao luar

Sombra Boa não tinha e-mail.
Escreveu um bilhete:
Maria me espera debaixo do ingazeiro
quando a lua tiver arta.
Amarrou o bilhete no pescoço do cachorro
e atiçou:
Vai Ramela, passa!
Ramela alcançou a cozinha num átimo.
Maria leu e sorriu.
Quando a lua ficou arta Maria estava.
E o amor se fez
Sob um luar sem defeito de abril.

Manoel de Barros