Sombra Boa não tinha e-mail. Escreveu um bilhete: Maria me espera debaixo do ingazeiro quando a lua tiver arta. Amarrou o bilhete no pescoço do cachorro e atiçou: Vai Ramela, passa! Ramela alcançou a cozinha num átimo. Maria leu e sorriu. Quando a lua ficou arta Maria estava. E o amor se fez Sob um luar sem defeito de abril.
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