quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE TRÂNSITO

Todos os dias começo meu dia virtual (preferencialmente no twitter) pedindo, para quem lê meus posts, que tenha mais prudência no trânsito. Sempre acreditei que o problema do trânsito não significa somente investimento através de política pública mas um investimento na consciência de cada um. Por conta disso venho pensando em escrever algo sobre o perigo de se andar pelas ruas de Campo Grande, seja a pé, de carro, de bicicleta ou de qualquer outro tipo de veículo. Confesso que estava completamente sem idéias já que tudo o que se escreve sobre o tema se tornaria redundante. Muita gente já escreveu sobre o tema e por isso não precisaria eu escrever nada. Mas aproveitando a data que se comemora o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito, dia 21 de Novembro, quero fazer um CTRL C + CTRL V de um artigo escrito pelo Frei Betto para o site Adital por ocasião da data no ano passado. Ainda está atualizado e serve para uma boa reflexão para que insiste em querer se dar bem ou liberar seus instintos mais primitivos ou querer curar seus traumas no trânsito.
Boa leitura!

TRÂNSITO PARA A MORTE

Comemora-se no domingo, 21 de novembro, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito. No Brasil, a violência automotorizada ceifa, por ano, 37.000 vidas, e causa lesões em outras 120 mil pessoas, a maioria condenada à invalidez (dados IPEA/DENATRAN/ANTP).
Os gastos com vítimas de acidentes de trânsito somam, por ano, R$ 34 bilhões (resgate, tratamento, perdas de produção e materiais etc.). Isso equivale a mais da metade de todo o orçamento anual do Ministério da Saúde.
O Brasil ocupa, hoje, a 5ª posição mundial em quantidade absoluta de fatalidades no trânsito, depois da Índia, China, EUA e Rússia. Conforme pesquisa divulgada pelo IBGE este ano, em diversos estados brasileiros o trânsito já mata mais do que a violência interpessoal.
Se sérias providências não forem tomadas, nos próximos quatro anos morrerão, em ruas e estradas do Brasil, mais 160 mil pessoas; e mais 720 mil serão hospitalizadas, o que representará um custo de R$ 136 bilhões ao país.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, morrem no mundo cerca de 1,2 milhão de pessoas, todos os anos, por causa da violência no trânsito. Ficam feridas e/ou inválidas mais de 20 milhões. A OMS informa que, a continuar nesse ritmo, as fatalidades em ruas e estradas passarão do 9º lugar (2004) para o 5º lugar (2030) entre os principais fatores de mortalidade no mundo, provocando cerca de 2,4 milhões de mortes ao ano.
Esse índice será devido, principalmente, ao crescimento dos acidentes em países em desenvolvimento, como a Índia, a China e o Brasil, e nos países pobres. É importante frisar que, na faixa etária de 15 a 29 anos, os acidentes no trânsito já são a primeira causa de mortes no mundo, à frente da Aids, da tuberculose e da violência.
Preocupada com esta catástrofe, a ONU declarou 2011-2020 a Década de Ação para a Segurança Viária, e o terceiro domingo de novembro como o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito.
São seguros os veículos que trafegam Brasil afora? Na publicidade, todos são maravilhosos, aerodinâmicos, confortáveis. Tão impregnados de fetiche que nutrem o ego de seus donos e elevam a autoestima dos motoristas. Tornaram-se símbolos de status e, no caso dos mais caros e velozes, de poder (observe como certos motoristas avançam suas possantes máquinas sobre frágeis pedestres que atravessam a rua). Bilhões de pessoas, em todo o mundo, acompanham com interesse as corridas de Fórmula 1.
O veículo pode parecer quase perfeito, mas quem garante que, na hora H, os freios responderão com segurança e os airbags haverão de proteger os passageiros? Segundo Maria Inês Dolci, especialista em direito do consumidor, o Brasil começará, em breve, a adotar o Programa de Avaliação de Carros Novos (NCAP, na sigla em inglês).
Na Europa, o programa se iniciou em 1996. E já há iniciativas similares nos EUA, no Japão, na Austrália, na Coreia do Sul e na China. Consiste em promover testes de colisão dos veículos ocupados por manequins portadores de sensores que captam os efeitos das batidas. Câmeras de vídeo registram os movimentos e os detalhes das colisões sobre o veículo e os passageiros.
Espera-se que essas informações cheguem à mídia, de modo que os consumidores tenham conhecimento sobre a segurança e os riscos ao adquirir determinado veículo. Assim, o conceito de mais barato se modificará, afirma Maria Inês Dolci, porque economizar em segurança não é uma boa maneira de comprar qualquer produto ou serviço. Graças à lei sancionada pelo presidente Lula, a partir de 2014 os fabricantes de automóveis no Brasil oferecerão, como acessórios básicos e obrigatórios, airbags, freios ABS e proteção lateral nas portas.
Os veículos ficarão mais caros? Ora, no preço de cada um vêem embutidos quase 40% de impostos (IPI, ICMS, PIS, Cofins etc.). Donos de veículos pagam, anualmente, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), o licenciamento e o seguro obrigatório. E muito dinheiro é arrecadado via multas de trânsito.
No Brasil, o preço dos carros é proporcionalmente bem mais caro que nos EUA e na Europa. Abatido o volume de impostos, eles poderiam ser mais seguros e baratos. O que seria compensado pela redução dos gastos do SUS com acidentados. Em outras palavras, o governo recolheria menos impostos mas, em compensação, gastaria menos com as consequências da insegurança no trânsito.
É preciso se somar a isso intensa campanha de educação no trânsito, reforçando o respeito à lei e à sinalização. É lamentável constatar a leniência do Judiciário com os assassinos do volante: permanecem impunes, continuam a portar carteiras de habilitação e a dirigir. A fiscalização é precária e, não raro, guardas e fiscais são facilmente corrompidos, sem que haja punição severa.
No caminho da vida, o trânsito para a morte é inevitável para todos nós. Melhor que não seja antecipado por irresponsabilidade do motorista, omissão do poder público e insegurança do

[Autor de "Cartas da Prisão” (Agir), entre outros livros. http://www.freibetto.org - twitter:@freibetto
Copyright 2010 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

VAMOS AO TEMPLO, DO CONSUMO


Recentemente, tivemos o feriado da Divisão do Estado, de Nossa Senhora Aparecida e a antecipação, pra quem estuda ou é da área da educação, do Dia do Professor, para o dia 10 de outubro. Um feriado prolongado e bom para se descansar, rezar e para ser aproveitado em família e com os amigos. Mas assim como a Festa do Natal, a liturgia celebrativa da data, foi substituída pelo consumo do Dia das Crianças. Não que nossas crianças não mereçam ganhar presentes, mas nossas vidas e nem a delas devem ser pautadas por isso.

Para nós - pais, padrinhos, tios, avós, etc – é quase uma obrigação o cumprimento do rito de presentear nossas crianças com os vários tipos de brinquedos que as publicidades dizem, quase que de forma impositiva, que nossas crianças têm que ter.
O Brasil é um dos poucos países que não tem legislação que regula a publicidade de produtos voltados para o publico infanto-juvenil. Aqui tudo é liberado. Em outros países, muitos deles, dito do primeiro mundo, têm leis específicas que controlam as propagandas para esse público afim de que não haja um incentivo ao consumismo, à erotização e à violência desde cedo. Já no Brasil isso não existe. Segundo pesquisa do site InterScience, de 2003, que trabalha com o tema do consumo responsável, em nosso país, cerca de tudo o que se consume dentro de uma casa, 80% é influenciado pela vontade ou não das crianças que nela moram. Desde um inocente brinquedo até o automóvel da família. As publicidades de produtos infantis, sabiamente não são dirigidas a nós adultos. Elas são dirigidas às crianças, já que são elas que decidem. 80% também é o percentual dos produtos anunciados na programação infantil que são riquíssimos em gorduras e paupérrimos em nutrientes, segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Em outros países como a Inglaterra, Canadá, Noruega, EUA, Itália, Bélgica, Holanda, Suécia, Alemanha, além de Portugal e Dinamarca, existem leis severas que coíbem abusos e outras até proíbem qualquer tipo de propaganda para o público em questão.
Precisamos urgentemente fazer um debate nacional sobre essa influência em nossas casas. Precisamos discutir o lobby das empresas fabricantes e das importadoras desses produtos sobre nossos parlamentares federais para que não façam esse tipo de debate na Câmara Federal. Isso é grave e precisamos encarar de frente. Não podemos ter jovens matando outros jovens pela “simples” satisfação de se ter aquele tênis que o outro tem e ele não. Não podemos ter crianças ansiosas para ganhar aquele brinquedo que depois de um dia, ou quem sabe uma meia hora apenas, não querer mais saber dele. Precisamos resgatar o encantamento pelo brinquedo e não o “enganamento” da publicidade. Precisamos ter uma mídia que educa para o consumo com reflexão e para a cidadania. Por fim, precisamos começar a mudar nossos próprios hábitos de consumo, além de educar nossas crianças para que tenham responsabilidade ao comprar.

TIRE UMA ARMA DO FUTURO DE SUA VIDA

Recentemente uma jovem de 12 anos foi morta acidentalmente por um colega de 15, quando este brincava com uma arma de fogo, no bairro Zé Pereira, aqui em campo grande. Em São Paulo, mais especificamente em São Caetano do Sul, uma criança de apenas 10 anos de idade atirou contra sua professora e depois acabou dando fim à sua própria vida, dentro de uma unidade escolar. Dia 11 de setembro desse ano, um segurança da Boate Voodoo acabou sendo morto por dois tiros quando jovens causavam confusão no estabelecimento e foram repreendidos pelo segurança. Recentemente, no Portal Caiobá, o dono de uma conveniência atirou em três pessoas por desavença de um troco de apenas R$ 0,15. Uma dessas pessoas veio a falecer e as outras duas ficaram feridas. Esses são os casos mais recentes e emblemáticos que vem acontecendo, tendo como protagonista, infelizmente, a arma de fogo.
Começo esse texto fazendo menção a esses fatos, mas a lista poderia ser bem maior, justamente por que em todos eles os protagonistas não são o crime em si, mas o fácil acesso que as pessoas ainda têm às armas de fogo. Seria muita redundância da minha parte dizer que todos esses crimes poderiam ser evitados se não houvesse uma arma nas mãos dessas pessoas, mas não é. Infelizmente ainda tem muita gente morrendo vítima desse tipo de arma.
Por mais que se faça um esforço de se desarmar a população, algumas pessoas ainda insistem em achar que tendo uma arma de fogo ela estará protegida. Ledo engano. A prova está aí: cada vez mais pessoas de “bem”, armadas, cometendo crimes.
As vezes acho que quando damos um passo adiante no desarmamento, vem sempre uma outra força que faz com que a gente dê dois passos para trás. Em maio de 2007, o Superior Tribunal Federal (STF) aprovou em plenário através de seus Ministros a revogação de dois artigos do Estatuto do Desarmamento que julgaram inconstitucionais. A decisão da Suprema Corte nasceu de um questionamento feito pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), associações de delegados e federações de vigilantes. Objetivamente, os dois artigos em questão dizem respeito aos dispositivos do Estatuto que proibiam a concessão de liberdade, mediante o pagamento de fiança, no caso de porte ilegal de arma (parágrafo único do artigo 14) e disparo de arma de fogo (parágrafo único do artigo 15). Segundo a posição final dos magistrados, o porte ilegal e o disparo de arma de fogo “constituem crimes de mera conduta que, embora reduzam o nível de segurança coletiva, não se equiparam aos crimes que acarretam lesão ou ameaças de lesão à vida ou a propriedade”.
Ou seja, trazendo para a realidade, se uma pessoa for pega na rua andando com qualquer tipo de arma de fogo - revólver, pistola, carabina, fuzil, metralhadora etc, - será liberado mediante pagamento de fiança. O mesmo acontece para quem é pego disparando com qualquer tipo de arma em via pública ou em propriedade privada.
Essa decisão tomada pelo Supremo, acaba sendo um “tiro que sai pela culatra”. Hoje o que mais se tem discutido pela sociedade brasileira é a questão da segurança pública deficitária que nós temos. Mas ao mesmo tempo em que o poder público não consegue encontrar uma solução para o problema, acaba instituindo normas que favorecerem ainda mais o aumento da violência. Um desses exemplos é essa recente decisão dos juízes.
Dados da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde revelam que por ano morrem no Brasil cerca de 38 mil pessoas vítimas de disparo de armas de fogo. A cada 5 suicídios cometidos, um é por arma de fogo e está mais do que comprovado que a cada caso de pessoa que reage a um assalto e tem sucesso, 285 outros casos foram fracassados. A cada dois dias uma criança ou adolescente morre vítima de disparo acidental ou não de arma de fogo.
Suprimido em outubro de 2005, através de um referendo, o artigo 35 que dispunha sobre a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional e agora os artigos 14 e 15, o estatuto perdeu seu sentido. Aliás, essas mesmas entidades que entraram com pedido de anulação desses artigos queriam mesmo era a inconstitucionalidade do Estatuto inteiro.
Segundo dados do Sinarm (Sistema Nacional de Arma) só em Mato Grosso do Sul existem 73.875 armas registradas e uma estimativa de 203.000 armas sem registro. Outro dado importante é que a grande maioria dos crimes cometidos, os são por armas de uso doméstico, ou seja, com armas que não foram contrabandeadas e sim compradas legalmente e que por um motivo ou outro foram parar nas mãos de bandidos.
É preciso que o Estado invista mais em segurança pública preventiva desestimulando a população de querer fazer segurança ou justiça com as próprias mãos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CORRUPÇÃO PASSIVA


Muito tem se falado, pelo menos nesses últimos cem anos, através da imprensa, sobre a corrupção política no Brasil. Alguns até insistem em dizer que todos os problemas, de todas as sortes, que acometem o nosso país, são ocasionados por conta de termos um dos países mais corruptos do mundo. Alguns ainda tentam justificar essa vergonhosa situação como um fato histórico e cultural, haja vista que Pero Vaz de Caminha, já em sua carta de descobrimento, instaurava o nepotismo.
Sendo comodismo, histórico, cultural ou não, o fato é que esse assunto tem sido pauta de todos os jornais há anos e muita pouca coisa tem-se feito no sentido de combater essas práticas. Com isso, boa parta parte da população não tem tido o interesse necessário para acompanhar as discussões de forma mais aprofundada oferecidas pela nossa democracia conquistada à custa de muitas vidas.
Os jovens são os principais reflexos desse desencanto. Não se vê mais envolvimento dos nossos estudantes como houve em tempos atrás em causa nobres como o direito à liberdade de expressão, envolvimento nos movimentos sociais populares ou não, ou a luta pela Direta Já e pela democracia. A principal luta hoje do movimento estudantil é a venda das “carteirinhas” que garantem a meia entrada em qualquer atividade cultural. E disso eu falo com propriedade já que fiz parte intensamente desse movimento quando do período de estudante universitário.
Mais recentemente alguns jovens tentaram, repito, tentaram promover uma Marcha pela Corrupção em todo o Brasil. Aqui em Campo Grande o vexame foi maior ainda. Conforme matéria veiculada pela imprensa local, apenas doze heróis estiveram no pátio da prefeitura empunhado faixas pela moralização na política, mesmo com uma mobilização forte e a confirmação de mais de mil pessoas pelas redes sociais.
O que eu quero dizer é que a corrupção não acontece somente no meio político como muitos pesam. A corrupção está em todos os lugares, sejam estes públicos ou privados. Lembram da Lei de Gerson? No caso aqui o Gerson é aquele jogador de futebol, campeão do mundo na Copa de 70, que em propaganda de cigarro dizia que só pensava em levar vantagem em tudo. Pois é, boa parte da população, principalmente em época de eleição procura aplicar a Lei de Gerson. Isso é fato! Até algumas pessoas esclarecidas buscam algum tipo de benefício nessas épocas justificando que o candidato está oferecendo e ele está precisando, então por que não aceitar o “agrado”. Isso também não seria corrupção por parte de quem aceita? Por acaso esse dinheiro, combustível ou qualquer tipo de doação recebida está na prestação de contas de quem a doou? De onde veio esse dinheiro gasto com essa “doação”? Qual a intenção do candidato que gasta bem mais do que aquilo que ele vai receber em salário se eleito for?
Sempre digo que nenhum político apontado como corrupto pela imprensa ou pela população caiu do céu direto para o parlamento ou no poder executivo. Os cupinchas pode até ser que tenham caído do céu, mas os eleitos não. Então, quem os colocaram lá senão a própria população?
Por fim, creio que a função principal da imprensa seria o de ter um papel educativo sobre a corrupção. A corrupção não só no meio político mais na vida pessoal de cada pessoa. Sei que a prática da honestidade e a opção pela ética e pelo que é moral vem de berço, mas pode-se adquirir ou longo da vida através da reflexão e pela influência do meio em que vivemos. Como nossas vidas são “pautadas” pelo que a imprensa nos projeta, penso que seria mais útil se ela elaborasse projetos que divulgasse uma programação que tratasse de um envolvimento com aquilo que é ético para as próprias pessoas. Não há como acreditar de só fazendo o papel de denunciante a imprensa já estaria cumprindo seu papel social para moralizar e sociedade.
Mas até esse tema da ética interferir na própria imprensa já seria tema para, quem sabe, um outro artigo.

ORGANIZAR PARA SE GARANTIR

Com a sedentarização no período da história conhecido como Neolítico ou Idade da Pedra Polida, os seres humanos desenvolveram uma forma de organização que facilitava o acesso às coisas que supriam suas necessidades, como: lavoura, criação de animais e já algumas obras, tudo visando atender a coletividade. Desde então a humanidade sempre buscou uma forma de organização que garantisse o mínimo de direito, tranqüilidade e segurança. Com tudo isso, foi surgindo as primeiras cidades que na Grécia antiga denominava-se pólis. Daí vem a expressão político, ou seja, o membro da polis.
Já em 384 a.C. ainda na Grécia, Aristóteles dizia que o ser humano em sua própria natureza seria incapaz de sobreviver isolado dos outros, o que gera a necessidade  de constituir associações e o próprio Estado comum a todos.  Aristóteles  em seu estudo sobre a política humana, além de observar as cidades-estados gregas, buscou elaborar um estudo sobre uma ordem natural organizacional do homem. Nesse estudo ele sentenciou que o ser humano é um animal político por natureza.
Portanto, diante do mundo moderno onde o que impera são as relações individualistas e de ações solitárias e não solidárias, é que se faz necessário um momento de reflexão sobre a importância de voltamos a ter como objetivo a organização das pessoas em grupos que articulam um ideal de defesa de seus princípios. Mesmo que às vezes esses princípios não correspondem com a vontade do conjunto da sociedade, eles são legítimos, pois correspondem aos anseios de um grupo de indivíduos que tem a direito de constitucional de se organizar.
Nesse sentido é necessário que as pessoas tenham a consciência de que se organizando elas poderão se fortalecer para manter ou conquistar seus direitos. Tenho ajudado algumas comunidades de moradores a se organizar para lutar pelos bem estar. Além dos benefícios que temos que fazer valer, é necessário que a população passe por momentos de formação sobre cidadania, na expectativa de que tenha uma maior autonomia e independência diante do clientelismo que alguns políticos insistem em manter. Agremiações, associações, partidos políticos, APM’s (Associações de Pais e Mestres), sindicatos, ferederações ou qualquer tipo de organização que tenha por objetivo a formação da cidadania de forma autônoma da pessoa humana sempre será fundamental para a manutenção da própria democracia. Por isso, deve ser sempre valorizada e incentivada a criação e a participação dos seus membros.

Silas Fauzi: Professor e militante de movimentos sociais

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

QUAL A ESPERANÇA QUE TE MOTIVA?


Estive participando, no final desta semana, dia 27 de agosto, da abertura do Encontro Regional (MS) da Pastoral da Juventude, a famosa PJ. Apesar de já ter passado há algum tempo da idade de militar nessa pastoral, estive lá como convidado para compor a mesa de abertura e falar um pouco sobre a minha experiência no período de militância, nos início dos anos noventa.
Olhando para os jovens de hoje, pude perceber que estamos vivendo um novo momento para a reorganização dos movimentos que sempre se articularam em torno de um objetivo concreto, embora, às vezes utópico, mas não deixava de ser alcançável. A frase do profeta Raul Seixas, “sonho que se sonha junto é realidade”, nos imbuia de que nossos sonhos eram possíveis.
Durante a mística de abertura do encontro, os jovens eram levados a refletir sobre qual a esperança que os motiva? Essa deve ser a pergunta a ser feita a todos os jovens nos dias de hoje! Creio que será muito difícil encontrar um jovem que dê a resposta. Se encontrarmos, a resposta será sempre no campo pessoal e específico, como: passar no Enem, passar num concurso público, ter um carro ou qualquer coisa desse tipo. Talvez, encontraremos uma resposta no campo coletivo e social, tipo: lutar por um mundo melhor, onde não haja ganância, onde as pessoas se respeitem, onde prevaleça a solidariedade, etc.
É bem verdade que os tempo de militância são outros. Tudo muda. O mundo muda. Já dizia o filósofo grego Heráclito que a água que passa debaixo da ponte nunca é a mesma. A militância e mobilização se fazem hoje pelas redes sociais. Não há aquela motivação de ir para as ruas, levantar bandeiras, pichar muros com palavras de ordem. Hoje a revolta acontece no mundo virtual a partir das quatro paredes do nosso quarto, de onde podemos dizer o que pensamos e para quem quisermos e, o que é melhor, sem ter que se expor.
Dos jovens que lutavam contra a ditadura militar nos anos sessenta, que aderiam as lutas dos movimentos sindicais nos anos setenta, que aderiam os movimentos sociais nos anos oitenta e que pintavam a cara nos anos noventa, só nos sobrou aqueles que hoje vão à rua lutar pela legalização da maconha. Longe de mim querer ser moralista, mas qual é a esperança que nos motiva mesmo?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A CULPA DA EDUCAÇÃO


Outro dia vi um desses programas sensacionalistas que passam no final da tarde e que estava falando sobre o aumento da criminalidade entre os jovens menores de idade, principalmente no envolvimento com o tráfico de drogas e suas consequências (consumo/dependência e crimes, como assaltos a assassinatos). Para debater o assunto chamaram um magistrado que, no alto de sua sabedoria empírica falava que o grande problema pelo qual a nossa juventude está passando é “culpa” da educação ou a falta dela. Num primeiro momento, seguindo o instinto do senso comum, podemos até concordar com sua grande descoberta, mas parando um pouco para refletir, chego a conclusão de que essa é  mais uma responsabilidade que a família e o próprio estado transfere para a educação.
Sabemos todos, e todos vociferam isso, de que a educação é a solução de tudo, mas do jeito que as coisas são colocadas parece que a educação tem uma varinha de condão para solucionar as principais mazelas que nos afligem socialmente ou de que a falta dela é que tem deixado a nossa sociedade cada vez pior.
Acredito que, além de educação de qualidade e com vertente para a cidadania e honestidade oferecida pelo Estado, ela também deve ser refletida e aprimorada no sei familiar. Mas ainda não é tudo, haja vista que várias famílias, no ímpeto de lutar pela sobrevivência de seus membros, acabam não tendo estrutura para transferir o mínimo de conceitos éticos e morais aos seus entes.
O que deve acontecer de fato é um interesse maior por parte do poder público para que insiram em suas pautas governamentais programas que incluam a parte da sociedade mais vulnerável em políticas públicas de inclusão social e até mesmo de recuperação para aqueles que se envolveram em crimes ainda na juventude. Em bairros mais populosos e sem infraestrutura nenhuma, como Cidade de Deus, Dom Antonio, Lageado, Los Angeles e outros, quais as ações sociais de inclusão oferecidas aos jovens de forma sistemática? Infraestrutura como Posto de Saúde e escola tão somente não valem se não tiver uma política de infraestrutura social e permanente. Ou seja, o que precisa é alternativa ao mundo do crime. Sairia muito mais barato e menos oneroso politicamente se o Estado, ao invés de usar seu braço forte, usasse o seu braço terno. Isso não é assistencialismo e nem utopia, mas sim política pública verdadeira e de inclusão social.

*Silas Fauzi: Professor de história e filosofia e militante de movimentos sociais

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CONSULTA REMÉDIOS

Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, 
e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas, 
com os respectivos preços em todo o Território Nacional.. 
Como tudo que é bom não é divulgado, 
peço-lhes que divulguem aos seus parentes e conhecidos. 
Façam bom uso!!! 
http://www.consultaremedios.com.br/ 

CARTA DE D. PEDRO CASALDÁLIGA POR OCASIÃO DA ROMARIA DOS MÁRTIRES DA TERRA


quarta-feira, 20 de julho de 2011

A CONSTRUÇÃO DO CÉREBRO

Cientistas mostram que as experiências durante a infância alimentam os circuitos nervosos e determinam o futuro da inteligência



Perguntas de mãe para mãe: o bebê chorão deve ir para o colo para se acalmar ou ficar no berço gritando para não ficar mal-acostumado? Quando ele cresce mais um pouco: qual é a idade de aprender inglês? Judô, balé ou natação? Não seria bom ter aulas de violão? Para responder a essas questões, já é possível contar com a ajuda de conhecimentos científicos, produzidos em laboratórios de neurologia. Pesquisadores de diversas partes do mundo estão descobrindo que há etapas definidas para o desenvolvimento do cérebro das crianças, e informam que a inteligência, a sensibilidade e a linguagem podem e devem ser aprimoradas na escola, no clube e, especialmente, dentro de casa. E maior surpresa: o gosto pela ciência, pela arte e pelas línguas ocorre muito mais cedo do que se imaginava.
Em 1 quilo e 500 gramas de cérebro, a massa encefálica de um adulto, 100 bilhões de células nervosas estão em atividade. Cada uma liga-se a milhares de outras em mais de 100 trilhões de conexões. A trama é precisa e delicada. Graças a ela, o homem pensa, raciocina, lembra. Enxerga, ouve, aprende. Emociona-se. Essa teia, porém, não vem pronta e acabada. Os 400 gramas de massa cinzenta de um recém-nascido guardam os neurônios de toda uma vida. As conexões, entretanto, ainda não estão totalmente desenvolvidas. E elas não são etéreas, imateriais. A diferença de peso entre o cérebro de um adulto e o de um bebê vem exatamente desse fato. As fibras nervosas capazes de ativar o cérebro têm de ser construídas, e o são pelas exigências, pelos desafios e estímulos a que uma criança é submetida, a maior parte entre o nascimento e os 4 anos de idade.

MUITA GINÁSTICA -
 No início da formação cerebral, as células nervosas são minúsculas. A distância entre elas, enorme. A célula só é neurônio depois de alcançar seu destino. Ou seja, encontrar um outro neurônio, com que se comunica. 'As primeiras experiências da vida são tão importantes que podem mudar por completo a maneira como as pessoas se desenvolvem', disse o neuropediatra Harry Chugani, professor da Universidade Wayne, nos Estados Unidos, em entrevista à revista americana Newsweek, que publicou recentemente uma reportagem de capa sobre o tema. A conclusão: o cérebro precisa de ginástica. Sem isso, por mais rica que seja a herança genética recebida, nada feito.
Da mesma forma que um chip de computador, por mais potente que seja, é só uma pastilha de silício, sem os programas que o fazem funcionar, o cérebro é quase apenas uma massa cinzenta, sem as experiências que o fazem aprender. O 'quase' é proposital. O máximo que os determinantes genéticos fazem com o cérebro é dotá-lo da capacidade de sustentar a vida. Ninguém precisa aprender a manter a própria temperatura corporal ou a pressão arterial. Também não se precisa ensinar um recém-nascido a respirar, fazer bater o coração, recuar ante um beliscão ou sugar o leite materno. Essas capacidades, que os neurologistas chamam de reflexas, são inatas. Pode-se dizer que os 4 milhões de anos de vida sobre a Terra e de luta encarniçada pela sobrevivência fixaram-se no 'chip' como um programa preliminar, que dispensa experiências próprias. E pára aí. Tudo o mais tem de ser aprendido.
Os testes clínicos mostraram que bebês que passaram a maior parte de seu primeiro ano de vida dentro de um berço, sem maiores contatos físicos, têm um desenvolvimento anormal. 'Alguns com 1 ano e 9 meses ainda não conseguem se sentar', escreveu a neurobiologista Carla Shatz, professora da Universidade da Califórnia, na revista Scientific American, comparando essas crianças com outras, criadas no colo das mães e avós: 'Elas começam a andar já aos 11 meses'. Da amostra da pesquisadora, 15% só conseguiram andar aos 3 anos de idade. Pouco estimuladas, não desenvolveram os sentidos de equilíbrio e localização corporal.

PLÁSTICO - Nos bebês, o cérebro é um órgão de grande plasticidade. Seus dois hemisférios - o esquerdo e o direito - ainda não se especializaram. Isso só acontecerá entre os 5 e 10 anos de idade. Mais ainda, dentro de cada hemisfério, no nível do córtex cerebral, não se plugaram as terminações nervosas responsáveis por dons elementares, como a fala, a visão, o tato, ou tão refinadas quanto o raciocínio matemático, o pensamento lógico ou musical. A prova? Se todas as funções cerebrais estivessem predeterminadas pelo nascimento, as crianças vítimas de uma lesão no lado esquerdo do cérebro, o responsável pela linguagem, jamais deveriam recuperar o dom da fala. Não é isso o que se observa. Elas, em geral, recuperam-se bem. Os adultos, não. Sofrem seqüelas graves.
O motivo disso é que, nas crianças, como as conexões nervosas ainda estão em formação, a desativação de uma parte do cérebro (por uma lesão, por exemplo) pode ser compensada por ligações neurais em outros pontos da massa encefálica. Já nos adultos, vítimas de um derrame cerebral, em que a modelagem está completa, a lesão tem poucas chances de ser compensada. O impressionante, nessas pesquisas, é mostrar que o dom de automodelagem tem curta existência. Vai do nascimento até poucos anos de vida, dependendo da função cerebral de que se trate. No caso da fala, sabe-se que essa capacidade se encerra por volta dos 10 anos de vida. 'Já a partir dos 12 anos, a recuperação é como a dos adultos, ou seja, longa e difícil', diz Paulo Henrique Ferreira Bertolucci, professor da Universidade Federal de São Paulo.
Uma outra pesquisa, focalizando a função visual, mostrou que a modelagem cerebral desse sentido se encerra ainda mais cedo - aos 2 anos de idade. Na década de 70, os cientistas David Hubel, da Escola de Medicina de Harvard, e Torsten Wiesel, da Universidade Rockefeller, estudando crianças vítimas de catarata desde o nascimento, perceberam um dado que os deixou estarrecidos: mesmo após a cirurgia de remoção da membrana, aos 2 anos de idade, os bebês ficavam cegos, e assim permaneciam para o resto da vida. Hubel e Wiesel foram além. Costuraram o olho de um gato recém-nascido e descobriram que uma semana de cegueira alterava a percepção visual do animal para sempre. Ambos os casos refletem uma situação oposta à que se verifica entre adultos acometidos de catarata depois de relativamente idosos. Após a remoção da membrana, todos recuperam a visão muito bem. Conclusão: há um período muito curto (menos de dois anos) para se ligarem todos os circuitos entre a retina e a área do cérebro responsável pela visão. Perdida a oportunidade, ou prejudicada a ligação neural durante um certo período, é para sempre.

FECHANDO JANELAS - A partir dessas constatações, os neurobiologistas começaram a estudar o que chamaram de 'janelas de oportunidades'. Da mesma forma que o sentido da visão depende de conexões feitas até os 2 anos, e que os circuitos da linguagem se consolidam até um máximo de 10 anos, eles julgaram lícito cogitar que outros dons podiam ter também janelas de oportunidades que, uma vez exploradas, conduziriam a adultos com determinadas capacidades. Na revista National Geographic, o neurobiologista Gerald Edelman, do Instituto de Neurociência de La Jolla, na Califórnia, Estados Unidos, comparou essa situação a uma espécie de luta pela sobrevivência dos neurônios. Se usados e bem-sucedidos, eles fixam-se como instrumentos do pensamento. Se mantidos inertes, é como se morressem.
A revista Newsweek usa uma imagem que pode parecer assustadora, mas que reflete bem o que os cientistas estão dizendo: a cada velinha de aniversário que uma criança assopra, é como se ela estivesse fechando janelas de oportunidade, que jamais serão abertas uma segunda vez. Essa hipótese, antiga, parecia tão sedutora que múltiplos centros de pesquisa se lançaram em sua exploração. Confirmado. Musicalidade, raciocínio lógico-matemático, inteligência espacial, capacidades relativas ao movimento do corpo, entre outras, dependem de circuitos que são plugados logo na primeira infância, época em que a criança aprende a aprender. O tempo é essencial. 'Não se pode ultrapassar a idade de maturação cerebral', afirma o neuropediatra Mauro Muszkat, professor da Universidade Federal de São Paulo. Imagens tomográficas de cérebros de crianças desde o nascimento até os 12 meses de vida (veja quadro à página 89) mostram esse esforço emocionante que as crianças fazem para amadurecer. Desde o nascimento, a massa encefálica vai acelerando seu nível metabólico e intensifica-se a atividade mental. As mesmas imagens, quando coletadas num adulto de 28 anos, porém, mostram que o tempo joga contra. O dínamo cerebral de uma criança de 1 ano é mais carregado do que no adulto, mesmo que ela mal consiga balbuciar 'papá' e 'mamã' enquando o adulto se delicia com alta literatura.

LINGUAGEM - Ao nascer, um bebê é capaz de ouvir e identificar as nuances entre fonemas de todas as línguas. Entre o sétimo e o décimo mês de vida, porém, os sons articulados pela criança já correspondem a fonemas da língua materna. 'Com 1 ano de vida, a criança perdeu muito a capacidade de identificar sons diferentes dos de sua língua nativa', diz o neurologista Luiz Celso Vilanova. Os bebês ficam como que surdos para sons ausentes de sua língua familiar. Na medida em que os circuitos neurais vão-se ligando, para, por exemplo, a língua portuguesa, a criança tem menos facilidade de identificar fonemas característicos de outras línguas.
A pesquisadora americana Patricia Kuhl, da Universidade de Washington, encontra assim a explicação para a dificuldade de se adquirir uma segunda língua sobretudo após os 10 anos de idade. 'Aprender, aprende', afirma Erasmo Casella, neurologista infantil do Hospital das Clínicas de São Paulo. 'Mas sempre com sotaque.' Até o terceiro ano de idade, afirma o doutor Muszkat, a facilidade na aquisição de línguas estrangeiras é até quatro vezes maior do que entre os adultos. Não é à toa que o ensino de inglês para bebês de 1 ano tornou-se relativamente comum entre famílias abastadas. As mães não precisam mais pegar-se em dúvidas sobre colocar a meninada em escolas onde a tia virou teacher. Cientificamente, portanto, está provado: é mais fácil começar a aprender um idioma estrangeiro na primeira infância.
A música é um dos estímulos mais potentes para ativar os circuitos do cérebro. A janela de oportunidades musical abre-se aos 3 e fecha-se aos 10 anos. Não por acaso, conhecem-se tão poucos concertistas que se tenham iniciado no aprendizado musical depois de iniciada a adolescência. Em outubro de 1995, pesquisadores da Universidade de Konstanz, na Alemanha, estudaram o cérebro de nove músicos destros, do naipe das cordas de uma orquestra local. Graças ao exame de ressonância nuclear magnética, perceberam que as porções cerebrais relacionadas aos movimentos do polegar e do dedo mindinho da mão esquerda eram maiores do que entre os não músicos. Nessa diferença, não importava a quantidade de horas dedicadas ao estudo musical, e sim, em que idade eles haviam sido apresentados aos instrumentos - sempre cedo.
Mas a música não serve apenas para incentivar as crianças a ler uma partitura, apreciar um concerto, mais tarde, e quem sabe evitar que se tornem metaleiras insuportáveis. É capaz de imprimir no cérebro a compreensão da melodia das próprias palavras. Aos 8 anos, o poeta inglês W.H. Auden (1907-1973) era submetido a sessões operísticas intensas por sua mãe, Constance Rosalie. Ela gostava especialmente de Tristão e Isolda, de Wagner, e reproduzia com Auden os duetos da obra. Estaria aí uma possível explicação para a extraordinária musicalidade dos poemas de Auden, feitos mais para ser lidos em voz alta.

CALMA - A divisão melódica das obras clássicas exige um tipo de automatismo matemático acurado. Essa seria a razão por que as conexões nervosas acionadas ao se executar uma peça estejam tão próximas, no córtex cerebral esquerdo, daquelas usadas ao se fazer uma operação aritmética ou lógica. A música relaciona-se ainda a outros dons, como a capacidade de percepção de sons sutis. O professor Vilanova já observou que os alunos de medicina habituados a ouvir música clássica têm maior facilidade para auscultar corações e pulmões. Gordon Shaw e Frances Rauscher, da Universidade da Califórnia, num trabalho com dezenove pré-escolares, descobriram que, após oito meses de aulas de piano e canto, as crianças se saíram muito melhor na cópia de desenhos geométricos do que as que não tiveram aulas de música. Os pequenos músicos eram melhores na percepção espacial e muito mais eficientes, por exemplo, no jogo de quebra-cabeça. Mozart neles, então. E rápido.
Mesmo sensações aparentemente tão primárias quanto calma ou ansiedade são aprendidas, costuma dizer a professora americana Carla Shatz. 'No caso da sensação de calma, as crianças devem ser estimuladas através do toque, da conversa e de imagens para se desenvolver bem', afirma Shatz. Os circuitos do sistema límbico, área do cérebro responsável pelo controle das emoções, estão em rede desde antes do nascimento e constituem uma das últimas janelas a se fechar - o que acontece na puberdade. O psiquiatra americano Daniel Stern diz que a indiferença constante dos pais diante da excitação de um filho ao ver, por exemplo, um filhote de cachorro ou um avião no céu deixa a criança passiva, incapaz de sentir alegria. O mesmo acontece quando o motivo da excitação infantil é um desenho que ela julga maravilhoso e só encontra por parte da mãe a resposta de um muxoxo. Os circuitos límbicos perdem o vigor.
São pequenas coisas que fazem diferença. Stern diz que o cérebro usa as mesmas vias tanto para gerar como para receber uma emoção e isso tem ligação direta com a capacidade da criança de se relacionar socialmente, interessar-se pelos problemas alheios, ser solidária. Isso não quer dizer que os pais devam achar uma gracinha tudo o que os filhos fazem, como desenhar nas paredes da sala ou colocar fogo no sofá. Carinho e mimos são bons, mas nas horas certas. O pai abraça o filho que chora. A mãe enche de beijos a criança que arranhou os joelhos. Essas são experiências que, conforme Daniel Goleman, autor do livro A Inteligência Emocional, ligam os circuitos da calma. Goleman diz que entre os 10 e os 18 meses de vida células do lobo frontal do cérebro, região responsável pelo planejamento e inibição, conectam-se aos circuitos da emoção. A teoria é de que, diante de experiências como o abraço do pai ou o beijo da mãe em resposta ao medo ou à dor, se estimulam vias neurais capazes de conferir à emoção doses de razão. De tal forma que as crianças aprendem como manter a calma elas próprias. Sozinhas.

CASTIGOS - Não são apenas as experiências agradáveis que promovem a conexão neural. As ruins também. E como. As surras, por exemplo, são experiências capazes de deflagrar uma região do cérebro, a amígdala. Essa pequena estrutura inunda a rede cerebral com substâncias químicas inibitórias. Se os castigos físicos forem constantes, a simples imagem do agressor é capaz de ativar os circuitos neurais. A inibição pode durar dias. Mesmo a insegurança decorrente da separação dos pais é capaz de ligar esses mecanismos. Isso explica, diz o neurologista Bertolucci, por que alguns filhos de pais separados apresentam problemas escolares durante o período mais conturbado das desavenças conjugais. A criança perde a capacidade de prestar atenção, de se entreter com brincadeiras e de se relacionar socialmente. Se esses estímulos negativos cessam em um prazo curto, não chegam a consolidar-se em conexões nervosas. Nesse caso, apagam-se da memória. Costuma-se dizer que, se não esquecesse, o cérebro de uma criança seria um museu de horror. É esse museu de horror que fica cristalizado quando os estímulos negativos duram um tempo maior. Os meninos ficam assustadiços, nervosos, ansiosos.

JOGOS - A maioria dos adultos lembra da infância como uma fase de anarquia quase sem limites, brincadeiras na escola e correrias dentro de casa. Os cientistas nada têm contra essas recordações, mas lembram que, no cérebro, o desenvolvimento da criança obedece a padrões bem mais rígidos do que se imagina. Até o primeiro ano de vida, as janelas escancaradas são as dos sentidos. 'A criança está aberta para receber', diz Muszkat. Contar histórias, pôr música na vitrola, agarrar e beijar, brincar com a fala são estímulos que ajudam o aperfeiçoamento das ligações neurais das regiões sensoriais do cérebro. 'Abrem-se os circuitos da prosódia, da compreensão melódica e poética da linguagem.' É um processo que dura até os 2 anos, quando então se ligam os circuitos da compreensão chamada de 'intelectual' das frases. A criança começa a trabalhar os sentidos das palavras, a verbalizar raciocínios. Nessa idade, quanto mais vocábulos a criança ouve, mais rica será a sua expressividade lingüística na fase adulta.
Até os 5 anos, as crianças desenvolvem a percepção de formas. E os circuitos neurais da linguagem, que já vinham amadurecendo, entram em rede com a habilidade motora. É quando a criança fala: 'Eu vou abrir a porta', vai e abre. A linguagem organiza as ações, que passam a ser intencionais. Também nessa fase se iniciam os jogos simbólicos. O médico Francisco Assumpção Júnior, chefe do setor de psiquiatria infantil do Hospital das Clínicas de São Paulo, exemplifica: 'O menino não está vestido com a roupa de Batman. Ele é o Batman'. Isso acontece porque as áreas sensoriais básicas do cérebro começam a se ligar a outras mais complexas.
A partir dos 5 ou 6 anos é o momento do desenvolvimento, em que o cérebro da criança começa a se especializar. Os hemisférios esquerdo e direito passam a  ocupar-se de funções diferentes e bem definidas. Estão abertas as janelas do sentido de lateralidade e direcionalidade. A criança aprende a usar os conceitos de esquerda e direita, em cima e embaixo, para um lado e para outro, que ela até pode ter adquirido antes, só que agora servem para que ela se localize. É o momento de orientar o corpo no espaço. Dança, judô ou natação são excelentes para essa faixa etária. É o momento também em que a criança já consegue cotejar as próprias experiências, para delas extrair conclusões. Inicia-se o raciocínio lógico-formal. Antes, por exemplo, a criança dava-se por satisfeita em acreditar que é Papai Noel quem traz os presentes no Natal. Agora, isso não serve mais. Ela tem de ver para crer. Finge que dorme e flagra o próprio pai colocando os presentes debaixo da árvore de Natal. Conclusão: Papai Noel não existe.
'A partir do décimo ano de vida, observa-se um predomínio das funções simbólicas sobre a motora', define o neuropediatra Muszkat. 'O pensamento abstrato torna-se independente de uma referência física ou concreta das experiências.' O adolescente é capaz de formular hipóteses a partir de fatos não concretos. 'É o instrumento mais elaborado de pensamento', diz o psiquiatra Francisco Assumpção. Os circuitos neurais estão praticamente todos desenvolvidos. O cérebro do adolescente assemelha-se então ao dos adultos. Corta-se o cordão umbilical. É quando se desenvolve o sentido de independência, quando o menino ou menina percebe as próprias potencialidades.
De todas essas pesquisas, a conclusão inevitável é que quanto mais se expuser a criança a estímulos benéficos mais ela poderá aproveitar as potencialidades de seu cérebro. A influência do ambiente doméstico conta. A história emocional da criança, idem. Mas é preciso cuidado. As conseqüências da estimulação exagerada podem ser desastrosas (leia texto ao lado). Também é perigoso imaginar que se chegou, agora, a uma nova escola determinista. Pensava-se, em passado recente, que o destino de uma criança estava escrito pelo cruzamento genético de seus pais. Já se viu que esse é um fator decisivo, mas insuficiente. Seria errado, agora, supor que é possível programar um cérebro infantil a partir de uma seqüência infalível de estímulos dados por pais e professores. Se fosse, quem quisesse fazer de seu filho um músico só teria o trabalho de entregá-lo a um professor de piano desde cedo. A fórmula deu certo com um gênio como Mozart, mas ninguém lembra que o mesmo tratamento foi dado a sua irmã, Maria Anna, chamada carinhosamente pelo compositor de Nannerl. Ninguém pode garantir que determinado estímulo gere um comportamento específico. Para ficar no exemplo do pequeno Auden, cantando árias de Wagner: como nesses ensaios o futuro poeta fazia o papel de Isolda, e sua mãe o de Tristão, talvez esteja aí a explicação não só para a musicalidade de Auden, mas para o seu homossexualismo.
O mais agradável de uma existência é que ela pode ser auxiliada pelas descobertas da ciência, mas é rica o suficiente para não ser amarrada por ela. Filhos de intelectuais têm uma vocação natural para a leitura, o estudo e a vida acadêmica, certo? Errado. Às vezes, até porque seus pais são intelectuais, uma criança resolve virar atleta, ou empresária. Nesses campos, não teria de competir com os pais. Ela deve ser aplaudida por isso. Afinal, a ciência sabe muito sobre a infância, a vida adulta e sobre a velhice. Só não sabe, felizmente, ensinar a cada um a melhor receita para construir sua personalidade.

O cérebro falante
Habilidade: linguagem
Janela aberta: do nascimento aos 10 anos
O que se sabe: por volta do primeiro ano de vida, os circuitos no córtex auditivo, responsáveis pela transformação dos sons em palavras, estão conectados. Aos poucos, as crianças perdem a capacidade para identificar sons ausentes de sua língua nativa, escutada desde o nascimento. A partir dos 10 anos, o aprendizado de um idioma estrangeiro torna-se, por isso, mais penoso. Aos 2 anos, quanto mais palavras a criança ouvir, mais rico será seu vocabulário.
Como desenvolver: conversar com a criança é recurso simples e eficaz. Os pais que desejam que seus filhos aprendam uma segunda língua devem começar o ensino antes dos 10 anos.
O cérebro espacial
Habilidade:
 percepção espacial
Janela aberta: dos 5 aos 10 anos
O que se sabe: esta é a fase em que há a diferenciação entre os hemisférios esquerdo e direito do cérebro. A especialização permite às crianças desenvolver o sentido de lateralidade e direcionalidade. Há um aprimoramento da coordenação motora e da percepção do corpo no espaço. Quanto maior o estímulo, mais se reforçam os circuitos que ligam a intenção a um ato concreto. As crianças movimentam-se com mais desenvoltura e precisão.
Como desenvolver: os exercícios físicos que mexem com a noção de esquerda e direita, em cima e embaixo, para a frente e para trás são aconselháveis. A natação, a dança ou o judô trabalham a percepção espacial das crianças.
O cérebro musical
Habilidade:
 música
Janela aberta: dos 3 aos 10 anos
O que se sabe: é penoso aprender a tocar um instrumento depois dos 10 anos de vida. As áreas do cérebro dedicadas ao movimento dos dedos da mão esquerda são maiores entre instrumentistas destros de cordas do que entre não músicos. Crianças na idade pré-escolar quando submetidas a aulas de música aprimoram o raciocínio lógico e matemático. As porções cerebrais responsáveis pela música e pela matemática estão próximas.
Como desenvolver: cantar junto com a criança e jogar com a musicalidade das palavras são estímulos simples mas potentes. Colocar um CD no aparelho de som, enquanto a criança brinca, também. Se ela apresentar aptidão musical, é bom incentivá-la o quanto antes.

Respeito aos ritmos da criança
Não existe fábrica de gênios
Está certo, o negócio é estimular o cérebro da criança, potencializar suas aptidões. Mas, assim como as janelas do aprendizado se fecham com o passar do tempo, as potencialidades cerebrais abrem-se em épocas bem determinadas. De nada adianta atulhar a mente de um bebê com cálculos complexos se os neurônios não estão prontos para processá-los. 'É preciso entender em que fase cognitiva está o desenvolvimento da criança', alerta o neuropediatra Mauro Muszkat, professor da Universidade Federal de São Paulo. Um exemplo de impropriedade é a vontade de alguns pais de ver seus filhos andando o quanto antes. Bebês de 7 ou 8 meses são colocados no andador. Não é época de a criança começar a andar. Superestimulada, ela até consegue. 'O problema é que no futuro pode sofrer de pé chato ou problema de coluna', diz Muszkat.
Ensinar crianças com menos de 5 anos a ler e escrever, sem que elas manifestem algum interesse particular pelas letras, pode até atrapalhar, pois os circuitos que regem a percepção de lateralidade e direcionalidade ainda não estão prontos. 'Mais tarde, a criança pode sofrer do distúrbio da escrita', afirma o psiquiatra Francisco Assumpção Júnior, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Sem noção de esquerda e direita, a criança alfabetizada precocemente troca o p pelo q, o b pelo d. Confunde-se com os sons das letras também. O p é b, ou vice-versa. O t e o d idem. É preciso ficar claro: estimular não significa queimar etapas, e sim aperfeiçoar habilidades. Para estimular os circuitos neurais responsáveis pela leitura e pela escrita, por exemplo, nada melhor do que, no tempo certo, oferecer um livro à criança. Contar-lhe história. Oferecer-lhe lápis e papel.

AVERSÃO - Como em qualquer situação, é preciso bom senso. O desenvolvimento da criança não deve ser atropelado pela ansiedade de seus pais. Atualmente, muitos meninos e meninas são submetidos a uma rotina infernal. Há pais que montam a agenda de seus filhos como se eles fossem obrigados a se manter ocupados a semana inteira, cumprindo obrigações fixas de segunda a sexta. Uma coisa é estimular. Outra, massacrar. As conseqüências podem ir de um stress e crises de ansiedade à repulsa franca ao objeto que os pais querem impor. Quem não conhece o caso do garotinho cuja mãe queria porque queria que tocasse piano ainda pequeno e que, em vez de aprender a solfejar, desenvolveu horror à música?
'A discussão não pode dar-se apenas do ponto de vista de que a criança tem um potencial a ser desenvolvido', afirma Assumpção Júnior. Recentemente, o psiquiatra atendeu um garoto de 7 anos em seu consultório. Chorando, o menino contou-lhe que estava triste porque gostaria de ler gibis como seus amigos de fora da escola. Ler em português. O menino estava sendo alfabetizado em inglês. Assumpção pergunta: 'Para que isso? O desempenho dessa criança é importante para quem? Para ela ou para os pais?'

segunda-feira, 11 de julho de 2011

ELEIÇÃO PARA CONSELHO TUTELAR DE CAMPO GRANDE

No próximo dia 17 de julho (domingo) haverá eleição para o Conselho Tutelar de Campo Grande. Em nossa capital, atualmente, existem dois conselhos, cada um com cinco conselheiros. Para o próximo período será criado mais um conselho, portanto de 10 passaremos a ter 15 conselheiros em Campo Grande.

Para que tenhamos uma representante comprometida com as causas sociais, apresento a colega Mirian Falcão Maruyama, professora de Educação Física da rede pública de ensino e que tem uma afinidade muito grande com os movimentos de defesa de uma sociedade onde as injustiças e maus tratos contra nossas crianças e adolescentes não passem impune.

Convide seus amigos, parentes e familiares para comparecerem no domingo na escola relacionada no documento em anexo para defender uma proposta nova para o conselho. Vai ser uma eleição tranqüila, sem tumulto.

A escolha dos membros dos conselhos é nos moldes de uma eleição oficial, ou seja, coordenada e legitimada pelo TRE, porém o voto não é obrigatório, e, portanto, o número de votantes é bastante baixo.

Não deixemos passar em branco a oportunidade de eleger alguém comprometido com essa causa.

Locais para votação:

Se você vota:
Nesta eleição você irá votar:
ACBR - Assoc. Campogr. Benef. Reabilitação (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
Assoc. Campo-grandense C. Dentistas (53ª)
E.E. Vespasiano Martins
Rua 13 de Maio, 1516 - Centro
Assoc. Esp. Nipo-Brasileira - Clube Cruzeiro (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Banco HSBC (8ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Casa da Assist. Social e da Cidadania (35ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
Casa Form. Vicente Pallotti (8ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
CEINF -  Indubrasil Sesi (54ª)
E.E. Ulisses Serra
Rua Faisão, s/n°  - Indubrasil
CEINF - Centro de Ed. Infantil - Vila Nasser (35ª)
   E.M. Licurgo Oliveira Bastos
Rua Antonio de Moraes Ribeiro, 1056 - Vila Nasser
CEINF - Cláudio Marcos Mancini (44ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
CEINF - Cristo é Vida (54ª)
E.M. Frederico Soares
Av. Radio Maia, 410 - Vila Popular
CEINF - Floria Brites de Eugênio (8ª)
Parque Jacques da Luz
Rua Barreiras, 47 - Moreninha II
CEINF - Menino Jesus de Praga (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
CEINF - Oliveira II (54ª)
E.E. José Antonio Pereira
Rua Antonio Pinto, 257 - Taveirópolis
CEINF - Osvaldo Maciel de Oliveira (44ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
Centro Comunitário Igreja São Pedro (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
Centro de Educação Infantil (53ª)
E.M. Marina Couto Fortes
Rua Pirituba, 718 - Guanandi
Centro de Ensino Paradigma (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
Centro de Saúde Caiçara (54ª)
E.E. José Antonio Pereira
Rua Antonio Pinto, 257 - Taveirópolis
Centro Educacional Padrão - COC (36ª)
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
CIAT - Centro Integ. Atend. Trab (44ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
Clube Okinawa (44ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
Colégio ABC (53ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
Colégio Alexandre Fleming (36ª)
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
Colégio Almirante Tamandaré (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
Colégio Athenas Educação Infantil (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Colégio Dom Bosco (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Colégio General Osório (36ª)
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
Colégio Latino Americano - Unidade Centro (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Colégio MACE (53ª)
E.E. Vespasiano Martins
Rua 13 de Maio, 1516 - Centro
Colégio Nossa Senhora Auxiliadora (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Colégio Osvaldo Cruz (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
Colégio Profa. Maria Lago Barcelos (36ª)
E.M. Wanderley Rosa de Oliveira
Rua Barão do Grajaú, s/nº - Novo Maranhão
Colégio São Francisco Ed. Inf. (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Colégio Tic Tac (54ª)
E.M. Nagib Raslan
Av. Murilo Rolim Jr, 437 - Jd. Petrópolis
Colégio Tiradentes (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
CRAS - Antiga CEMA (54ª)
E.M. Frederico Soares
Av. Radio Maia, 410 - Vila Popular
CRAS - Centro de Ref. Ass. Social - Vila Nasser (35ª)
E.M. Licurgo Oliveira Bastos
Rua Antonio de Moraes Ribeiro, 1056 - Vila Nasser
CRAS - Henedina Hugo Rodrigues (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Jerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
Creche Pedacinho do Céu (8ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
E.E. 11 de Outubro (44ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
E.E. 26 de Agosto (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
E.E. Ada Teixeira dos Santos Pereira (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Jerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.E. Adventor Divino de Almeida (54ª)
E.E. Arlindo de Andrade Gomes
Av. Julio de Castilho, 1.360 - Santo Amaro
E.E. Advogado Demóstenes Martins (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. Alice Nunes Zampiere (35ª)
E.M. Eulália Neto Lessa
Rua Terlita Garcia, 1823 - Manoel Taveira
E.E. Amando de Oliveira (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
E.E. Amélio Carvalho Baís (35ª)
E.M. Eulália Neto Lessa
Rua Terlita Garcia, 1823 - Manoel Taveira
E.E. Antonio Delfino Pereira (35ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. Antônio João de Figueiredo (54ª)
E.E. José Antonio Pereira
Rua Antonio Pinto, 257 - Taveirópolis
E.E. Aracy Eudociak (44ª)
E.E. Blanche dos Santos Pereira
Rua Tabira, 911 - Tijuca I
E.E. Arlindo de Andrade Gomes (35ª)
E.E. Arlindo de Andrade Gomes
Av. Julio de Castilho, 1.360 - Santo Amaro
E.E. Arlindo Sampaio Jorge (8ª)
Parque Jacques da Luz
Rua Barreiras, 47 - Moreninha II
E.E. Arthur de Vasconcelos Dias (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. Blanche dos Santos Pereira (44ª)
E.E. Blanche dos Santos Pereira
Rua Tabira, 911 - Tijuca I
E.E. Brasilina Ferraz Monteiro (44ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
E.E. Carlos Henrique Schrader (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
E.E. Célia Maria Naglis (8ª)
Parque Jacques da Luz
Rua Barreiras, 47 - Moreninha II
E.E. Clarinda Mendes Aquino (54ª)
E.M. Nagib Raslan
Av. Murilo Rolim Jr, 437 - Jd. Petrópolis
E.E. Consuelo Muller (44ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
E.E. Delmira Ramos dos Santos (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.E. Dolor F. de Andrade (8ª)
E.E. Dolor Ferreira de Andrade
Rua Ponta Grossa, 387 - Maria Apª. Pedrossian
E.E. Élia França Cardoso (44ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
E.E. Elvira Mathias de Oliveira (8ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
E.E. Emygdio Campo Widal (8ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
E.E. Fausta Garcia Bueno (35ª)
E.M. Licurgo Oliveira Bastos
Rua Antonio de Moraes Ribeiro, 1056 - Vila Nasser
E.E. General Malan (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
E.E. Guia Lopes (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
E.E. Henrique Cirilo Correa (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. Hércules Maymone (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
E.E. Hilda de Souza Ferreira (35ª)
E.M. Eulália Neto Lessa
Rua Terlita Garcia, 1823 - Manoel Taveira
E.E. Izaura Higa (8ª)
E.E. Izaura Higa
Rua Inconfidência, 348 - Vila Cidade Morena
E.E. João Carlos Flores (8ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
E.E. Joaquim Murtinho (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
E.E. Joelina Almeida Xavier (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. José Antonio Pereira (54ª)
E.E. José Antonio Pereira
Rua Antonio Pinto, 257 - Taveirópolis
E.E. José Barbosa Rodrigues (8ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
E.E. José Ferreira Barbosa (54ª)
E.M. Frederico Soares
Av. Radio Maia, 410 - Vila Popular
E.E. José Mamede de Aquino (35ª)
E.M. Frederico Soares
Av. Radio Maia, 410 - Vila Popular
E.E. José Maria Hugo Rodrigues (36ª)
E.E. José Maria Hugo Rodrigues
Rua Hugo Pereira do Vale, 468 - Mata do Jacinto
E.E. Lino Villachá (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.E. Lúcia Martins Coelho (36ª)
E.M. Arlindo Lima
Rua Barão do Rio Branco, 2469 - Centro
E.E. Luisa Vidal Borges Daniel (54ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
E.E. Maestro Frederico Lieberman (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. Maestro Heitor Villa Lobos (53ª)
E.M. Wilson Taveira Rosalino
Rua Tokuei Nakao, 407 - AeroRancho III
E.E. Manoel Bonifacio Nunes da Cunha (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.E. Marçal de Souza Tupaes (53ª)
E.E. Marçal de Souza Tupaes
Rua Luiz de Vasconcelos, 200 - Jd. Los Angeles
E.E. Maria Constância de Barros Machado (35ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
E.E. Maria de Lourdes Toledo Areias (8ª)
E.M. Profª. Oneida Ramos
Rua Cônsul Assaf Trad, s/nº - Jd. Pacaembu
E.E. Maria de Lourdes Widal Roma (8ª)
Parque Jacques da Luz
Rua Barreiras, 47 - Moreninha II
E.E. Maria Eliza Bocaiúva C. da Costa (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. Maria Lucia Passareli (53ª)
E.E. Zélia Quevedo Chaves
Rua Gaudiley Brown, 250 - Iracy Coelho Neto
E.E. Maria Rita de Cássia Pontes Teixeira (54ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
E.E. Neyder Suelly Costa Vieira (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.E. Nicolau Frageli (36ª)
E.E. São Francisco
Rua Dr. Euler de Azevedo, 500 - São Francisco
E.E. Olinda Conceição Teixeira Bacha (54ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
E.E. Orcirio Thiago de Oliveira (53ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
E.E. Otaviano Gonçalves da Silveira Junior (35ª)
E.E. Arlindo de Andrade Gomes
Av. Julio de Castilho, 1.360 - Santo Amaro
E.E. Padre João Greiner (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.E. Padre Mário Blandino (53ª)
E.M. Wilson Taveira Rosalino
Rua Tokuei Nakao, 407 - AeroRancho III
E.E. Pe José Scampini (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.E. Riachuelo (35ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
E.E. Rui Barbosa (54ª)
E.E. Arlindo de Andrade Gomes
Av. Julio de Castilho, 1.360 - Santo Amaro
E.E. São Francisco (35ª)
E.E. São Francisco
Rua Dr. Euler de Azevedo, 500 - São Francisco
E.E. São José (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
E.E. Sebastião Santana de Oliveira (35ª)
E.M. Eulália Neto Lessa
Rua Terlita Garcia, 1823 - Manoel Taveira
E.E. Severino Ramos de Queiroz (36ª)
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
E.E. Silvio Oliveira dos Santos (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.E. Teotônio Vilela (53ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
E.E. Thereza Noronha de Carvalho (53ª)
E.M. Pe. Thomaz Ghirardelli
Rua Lucia dos Santos, 507 - Dom Antonio Barbosa
E.E. Ulisses Serra (54ª)
E.E. Ulisses Serra
Rua Faisão, s/n°  - Indubrasil
E.E. Vespasiano Martins (53ª)
E.E. Vespasiano Martins
Rua 13 de Maio, 1516 - Centro
E.E. Waldemir Barros da Silva (8ª)
E.E. Waldemir Barros da Silva
Rua Palmácea, 1095 - Moreninha I
E.E. Zamenhof (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
E.E. Zélia Quevedo Chaves (53ª)
E.E. Zélia Quevedo Chaves
Rua Gaudiley Brown, 250 - Iracy Coelho Neto
E.M. Abel Freire de Aragão (53ª)
E.M. Abel Freire de Aragão
Rua Ana Luiza de Souza, 1206 - Vila Santa Branca
E.M. Adair de Oliveira (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
E.M. Agrícola Arnaldo Estevão de Figueiredo
E.M. Agrícola Arnaldo Estevão de
Figueiredo
Rodovia MS 451 Km 10 - Três Barras
E.M. Alcídio Pimentel (53ª)
E.E. Vespasiano Martins
Rua 13 de Maio, 1516 - Centro
E.M. Aldo de Queiroz (8ª)
E.E. Izaura Higa
Rua Inconfidência, 348 - Vila Cidade Morena
E.M. Antonio José Paniago (8ª)
E.M. Profª. Oneida Ramos
Rua Cônsul Assaf Trad, s/nº - Jd. Pacaembu
E.M. Antonio Lopes Lins (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.M. Arassuay G. de Castro (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
E.M. Arlene Marques Almeida (53ª)
E.E. Marçal de Souza Tupaes
Rua Luiz de Vasconcelos, 200 - Jd. Los Angeles
E.M. Arlindo Lima (36ª)
E.M. Arlindo Lima
Rua Barão do Rio Branco, 2469 - Centro
E.M. Barão do Rio Branco (35ª)
E.M. Barão do Rio Branco
Distrito de Rochedinho
E.M. Bernardo Franco Bais (53ª)
E.E. Vespasiano Martins
Rua 13 de Maio, 1516 - Centro
E.M. Brígida Ferraz Foss (44ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
E.M. Consulesa Margarida Maksoud Trad (36ª)
E.M. Wanderley Rosa de Oliveira
Rua Barão do Grajaú, s/nº - Novo Maranhão
E.M. Coronel Antonino (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.M. Danda Nunes (36ª)
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
E.M. Darthesy Novaes Caninha (53ª)
E.M. Darthesy Novaes Caminha
Rua dos Mascotes, 328 - Chácara das Mansões
E.M. Des. Carlos Garcia de Queiroz (35ª)
E.M. Eulália Neto Lessa
Rua Terlita Garcia, 1823 - Manoel Taveira
E.M. Domingos Gonçalves Gomes (53ª)
E.M. Abel Freire de Aragão
Rua Ana Luiza de Souza, 1206 - Vila Santa Branca
E.M. Eduardo Olimpio Machado (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.M. Elizabel Maria Gomes Salles (35ª)
E.M. Licurgo Oliveira Bastos
Rua Antonio de Moraes Ribeiro, 1056 - Vila Nasser
E.M. Elizio Ramirez Vieira (44ª)
E.M. Pe. Thomaz Ghirardelli
Rua Lucia dos Santos, 507 - Dom Antonio Barbosa
E.M. Elpidio Reis (36ª)
E.E. José Maria Hugo Rodrigues
Rua Hugo Pereira do Vale, 468 - Mata do Jacinto
E.M. Ernesto Garcia de Araújo (54ª)
E.M. Sebastião Lima
Rua Dr. Jair Garcia, 215 - Vila Serradinho
E.M. Etalivio Pereira Martins (36ª)
E.M. Coronel Antonino
Av. Pres. Castelo Branco, 673 - Cel. Antonino
E.M. Eulália Neto Lessa (35ª)
E.M. Eulália Neto Lessa
Rua Terlita Garcia, 1823 - Manoel Taveira
E.M. Fauze Scaff Gattass Filho (54ª)
E.M. Fauze Scaff Gattass Filho
Avenida Dois, s/nº - Vila Nova Campo Grande
E.M. Flora Guimarães Rosa Pires (8ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
E.M. Frederico Soares (54ª)
E.M. Frederico Soares
Av. Radio Maia, 410 - Vila Popular
E.M. Geraldo Castelo (8ª)
E.E. Vespasiano Martins
Rua 13 de Maio, 1516 - Centro
E.M. Gonçalina Faustina de Oliveira (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.M. Harry Amorim Costa (44ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
E.M. Hércules Maymone (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.M. Imaculada Conceição (44ª)
E.M. Eduardo Olimpio Machado
Rua Lucia Martins Coelho, 793 - Ouro Verde
E.M. Iracema de Souza Mendonça (53ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
E.M. Irene Szukala (53ª)
E.M. Wilson Taveira Rosalino
Rua Tokuei Nakao, 407 - AeroRancho III
E.M. Irmã Edith Coelho Neto (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.M. Irma Zorzi (54ª)
E.M. Nagib Raslan
Av. Murilo Rolim Jr, 437 - Jd. Petrópolis
E.M. Isauro Bento Nogueira
EM. Isauro Bento Nogueira
Distrito de Anhanduí
E.M. João Cândido de Souza (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.M. João de Paula Ribeiro (36ª)
E.E. São Francisco
Rua Dr. Euler de Azevedo, 500 - São Francisco
E.M. João Evangelista de Almeida (35ª)
E.M. Eulália Neto Lessa
Rua Terlita Garcia, 1823 - Manoel Taveira
E.M. João Nepomuceno (44ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
E.M. José de Souza - Zezão (54ª)
E.E. 11 de Outubro
Rua Porto Batista, 29 - Bonança
E.M. José Dorileo de Pina (53ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
E.M. José Rodrigues Benfica (44ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
E.M. Leire Pimentel C. Correa (53ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
E.M. Lenita de Sena Nachif (53ª)
E.E. Marçal de Souza Tupaes
Rua Luiz de Vasconcelos, 200 - Jd. Los Angeles
E.M. Licurgo Oliveira Bastos (35ª)
E.M. Licurgo Oliveira Bastos
Rua Antonio de Moraes Ribeiro, 1056 - Vila Nasser
E.M. Luiz Antônio Sá de Carvalho (36ª)
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
E.M. Luiz Cavalon (53ª)
E.M. Abel Freire de Aragão
Rua Ana Luiza de Souza, 1206 - Vila Santa Branca
E.M. Maestro João Correa Ribeiro (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.M. Maria Tereza Rodrigues (44ª)
E.E. Blanche dos Santos Pereira
Rua Tabira, 911 - Tijuca I
E.M. Marina Couto Fortes (44ª)
E.M. Marina Couto Fortes
Rua Pirituba, 718 - Guanandi
E.M. Múcio Teixeira Junior (8ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
E.M. Nagen Jorge Saad (44ª)
E.E. Blanche dos Santos Pereira
Rua Tabira, 911 - Tijuca I
E.M. Nagib Raslan (54ª)
E.M. Nagib Raslan
Av. Murilo Rolim Jr, 437 - Jd. Petrópolis
E.M. Nazira Anache (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.M. Nelson de Souza Pinheiro (35ª)
E.E. São Francisco
Rua Dr. Euler de Azevedo, 500 - São Francisco
E.M. Nerone Maiolino (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
E.M. Oito de Dezembro
E.M. Isauro Bento Nogueira
Distrito de Anhanduí
E.M. Oliva Enciso (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
E.M. Orlandina de Oliveira Lima
EM. Orlandina de Oliveira Lima
Distrito de Aguão
E.M. Padre Heitor Castoldi (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
E.M. Padre José de Anchieta (35ª)
E.E. Arlindo de Andrade Gomes
Av. Julio de Castilho, 1.360 - Santo Amaro
E.M. Padre José Valentim (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
E.M. Padre Thomaz Ghirardelli (53ª)
E.M. Pe. Thomaz Ghirardelli
Rua Lucia dos Santos, 507 - Dom Antonio Barbosa
E.M. Plínio Mendes dos Santos (44ª)
E.M. Marina Couto Fortes
Rua Pirituba, 718 - Guanandi
E.M. Prof. Manoel Inácio de Souza (54ª)
E.E. Arlindo de Andrade Gomes
Av. Julio de Castilho, 1.360 - Santo Amaro
E.M. Prof. Virgilio Alves de Campos (36ª)
E.E. José Maria Hugo Rodrigues
Rua Hugo Pereira do Vale, 468 - Mata do Jacinto
E.M. Profª. Ione Catarina Igydio (8ª)
E.E. Dolor Ferreira de Andrade
Rua Ponta Grossa, 387 - Maria Apª. Pedrossian
E.M. Profª. Oneida Ramos (8ª)
E.M. Profª. Oneida Ramos
Rua Cônsul Assaf Trad, s/nº - Jd. Pacaembu
E.M. Santos Dumont (35ª)
E.E. Arlindo de Andrade Gomes
Av. Julio de Castilho, 1.360 - Santo Amaro
E.M. Sebastião Lima (54ª)
E.M. Sebastião Lima
Rua Dr. Jair Garcia, 215 - Vila Serradinho
E.M. Sulivan Silvestre Oliveira (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
E.M. Tertuliano Meireles (54ª)
E.E. José Antonio Pereira
Rua Antonio Pinto, 257 - Taveirópolis
E.M. Valdete Rosa da Silva (53ª)
E.E. Marçal de Souza Tupaes
Rua Luiz de Vasconcelos, 200 - Jd. Los Angeles
E.M. Wanderley Rosa de Oliveira (36ª)
E.M. Wanderley Rosa de Oliveira
Rua Barão do Grajaú, s/nº - Novo Maranhão
E.M. Wilson Taveira Rosalino (53ª)
E.M. Wilson Taveira Rosalino
Rua Tokuei Nakao, 407 - AeroRancho III
E.M. Y Juca Pirama de Almeida. (54ª)
E.E. José Antonio Pereira
Rua Antonio Pinto, 257 - Taveirópolis
Escola Alternativa (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
Escola CEAPE (36ª)
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
Escola Faz de Conta Nova Geração (54ª)
E.E. José Antonio Pereira
Rua Antonio Pinto, 257 - Taveirópolis
Escola Padrão (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
Escola Paulo Freire (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
Escola Raul Sans de Matos - FUNLEC (53ª)
E.E. Vespasiano Martins
Rua 13 de Maio, 1516 - Centro
FACSUL (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
Faculdade Estácio de Sá (8ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
Fundação Escola Tia Olivia (53ª)
E.M. Leire Pimentel C. Correa
Rua Enzo Ciantelli, 505 - Jardim Colibri II
Hospital São Julião (35ª)
E.E Lino Villachá
Rua Gerônimo de Albuquerque, s/nº - Nova Lima
Igreja Adventista do 7° Dia (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
Igreja Menino Jesus de Praga (próx. Nagib) (54ª)
E.M. Nagib Raslan
Av. Murilo Rolim Jr, 437 - Jd. Petrópolis
Igreja Presbiteriana (54ª)
E.M. Frederico Soares
Av. Radio Maia, 410 - Vila Popular
Igreja S. João Bosco (36ª) - Salão Paroquial
E.M. Danda Nunes
Rua Caliandra, 225 - Vivendas do Bosque
Igreja São Francisco (36ª) - Salão Paroquial
E.E. São Francisco
Rua Dr. Euler de Azevedo, 500 - São Francisco
Instituto Mato-Grossense Para Cegos - ISMAC (36ª)
E.M. Arlindo Lima
Rua Barão do Rio Branco, 2469 - Centro
Instituto Teológico Quadrangular (44ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
Loja Maçônica Oriente Maracajú (53ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
Missão Salesiana - Marcato (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro
Paróquia Cristo Luz dos Povos (54ª)
E.E. Consuelo Muller
Rua Equador, 70 - Vila Jacy
Paróquia Maria Medianeira das Graças (54ª)
E.M. Frederico Soares
Av. Radio Maia, 410 - Vila Popular
Parque de Exposição Laucidio Coelho (53ª)
E.M. Padre José Valentim
Rua das Violetas, 538 - Vila Jóquei Clube
Parque Jacques da Luz (8ª)
Parque Jacques da Luz
Rua Barreiras, 47 - Moreninha II
Posto de Saúde Vila Nasser (35ª)
E.M. Licurgo Oliveira Bastos
Rua Antonio de Moraes Ribeiro, 1056 - Vila Nasser
Salesianos Ampare (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
SENAC (53ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
SENAI (44ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
SESC - Horto (53ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
SESI (54ª)
E.E. General Malan
Rua Amando de Oliveira, 595 - Amambaí
UEMS (Ant. Irmã Bartira) (8ª)
Colégio Tiradentes
Av. Schnoor, 149 - Tiradentes
UFMS - Universidade Federal (53ª)
E.M. Múcio Teixeira Jr
Rua do Cruzeiro, 479 - Vila Carlota
UNIGRAN - Centro Univ. da Grande Dourados  (36ª)
Colégio Dom Bosco
Av. Mato Grosso, 421 - Centro