Essa semana os profissionais em educação de todo
Brasil, fizeram um dia de paralização em prol da luta em defesa e promoção da
educação pública. Essa data já está no calendário da categoria que esse ano
abordou e reforçou a temática da valorização dos trabalhadores em educação,
destacando principalmente dois pontos: o primeiro é a implementação integral do
Piso Salarial Nacional para o Magistério e o segundo é o reconhecimento dos
funcionários administrativos de uma unidade escolar como profissionais em
educação.
Mas para garantir esse pagamento integral e a contratação de mais
professores para atuar devido ao aumento da hora atividade, é preciso que seja
aprovado pelo congresso Nacional a distribuição do royalties do petróleo para a educação e o investimento de 10% do
PIB (Produto Interno Bruto) para a área. Assim, não faltaria motivo para nossa
educação dar um verdadeiro salto de qualidade e ser comparada com países que
adotaram medidas eficazes muito antes do Brasil.
Outro ponto de discussão é a valorização dos profissionais
administrativos que sempre ficaram relegados a um segundo plano e a principal
reivindicação desse setor é que sejam reconhecidos como profissionais da educação.
Muitos estudaram depois de terem prestado concursos públicos e alguns até
concluíram o curso superior, no entanto, continuam recebendo uma remuneração
abaixo do Salário Mínimo. A data-base é diferente da dos professores e na
maioria das vezes o reajuste é bem menor. Porém, menor não é a importância
desses profissionais durante o processo educativo e por isso os governos devem
levá-los mais a sério.
Por fim, sem senso-comum, é na educação que tudo começa e deve ser o
ponto de partida para a construção de uma nova nação.
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