A direita aqui em Mato Grosso do Sul é extremamente organizada e combatente. Mesmo perdendo a eleição de 2012, não abaixou a guarda e está sempre atirando nos democraticamente eleitos. Digo eleitos no plural porque não foi uma única pessoa que foi eleita para o cargo do executivo. Ele levou consigo tantas outras que desejavam por mudanças e que perceberam que o modelo de gestão adotado pelos governos anteriores a esse, era um modelo ultrapassado e que apresentava sinais claros de cansaço. Mesmo assim, a direita rançosa da capital tem dificuldade de perceber isso e continua em campanha eleitoral contra os vencidos (prefeito e povo). Tudo isso por pura vaidade eleitoral.
A verdade é que Campo Grande sempre foi governada por legítimos representantes das oligarquias. Essas oligarquias tem um forte enraizamento nos setores da saúde (hospitais, sejam eles públicos, conveniados ou privados e clínicas), na párea do direito (escritórios de advocacia, OAB e judiciário), na área cartorária e notorial (apesar de alguns donos de cartórios terem perdido o direito de explorar esse serviço por não se enquadrarem no novo código civil e não passarem nos concursos públicos). Além da oligarquia política que sempre disputou entre si o comando da capital e do estado mas nunca largaram o “osso” para outros grupos que não fossem o deles. Toda essas oligarquias tem um herança genética muito forte com a cultura agro-bovina do nosso estado e não admite a perda do controle que sempre tiveram da prefeitura. Lembrando que esse luto e esse inconformismo político já foi vivido em Mato Grosso do Sul quando a direita tradicional, conservadora e raivosa perdeu o governo para um governo popular e progressista em 1998.
Para se manter no poder, a direita sempre contou com a indelével ajuda dos canais da imprensa local que não sabe, rara as exceções, conviver com a vontade popular quando elege pessoas ou governos que não representa o interesse deles, donos dos jornais. Infelizmente esse tem sido o papel de quase todos os meios de comunicação de Mato Grosso do Sul: Estar a serviço do poder econômico. Agora, a custa do que, eu não sei. Eu só sei que vivemos uma nova época na política de nosso Estado e que a classe dominante precisa se acostumar com a ideia.
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