Recentemente vimos pelos principais noticiários do país uma multidão indo
até as agências bancárias principalmente na região nordeste do país, pelos mais
variados motivos, em busca do pagamento dos programas sociais, sobretudo o
Bolsa Família, do qual estão inscritos. A onda de boato foi tão forte que fez
com que muitos acreditassem que o Programa iria acabar e outros acreditaram que
o Programa estava com uma bonificação para as mães pela passagem do seu dia,
recém-comemorado. Tudo isso fez com que milhares de pessoas corressem para as
agências oficiais ao mesmo tempo, não respeitando o calendário programado de
pagamento e, consequentemente, houve tumulto, empurra-empurra, depredação das
agências e até mesmo atos de vandalismo motivados pela frustração em perceber
que não tinha nada para eles fora da data legal do pagamento. De qualquer forma
isso nos alerta para o perigo dos boatos quando estes interferem na dinâmica do
dia a dia das pessoas e na própria dinâmica do Estado que teve que intervir
fazendo liberações de pagamentos antecipado durante todo o final de semana
subsequente para evitar males maiores.
Esses programas não são meramente assistencialistas como pensam alguns.
Esses programas incluem pessoas, fomenta o comércio local e que tem como
consequência, a geração de empregos, não só no comércio, mas nas próprias
indústrias que produzem os alimentos consumidos. O comércio vendendo mais, paga
também mais impostos para as prefeituras que os aplicam em benfeitorias para a
própria população. No caso do programa Bolsa Família, exige-se que as crianças
das famílias beneficiadas sejam matriculas em escolas e tenham seus rendimentos
acompanhados de perto pela equipe das prefeituras locais que fazem a seleção
das famílias. Exige-se também que os menores tenham um acompanhamento na
evolução do desenvolvimento do crescimento e uma atenção toda especial é dada à
saúde delas para que não deixem de participar de todas as campanhas de
vacinação do calendário nacional.
Isso tudo, ao contrário do fracasso desejado pelos pessimistas de plantão
e por uma oposição que sempre governou para as elites conservadoras do nosso
país por mais de quinhentos anos, faz com que almejamos a tão sonhada
construção de uma nação sem miséria e sem fome, sonhada, desejada e buscada por
muitos ao longo dos anos. Talvez os referidos pessimistas não vêm o quanto
nosso país cresceu economicamente e também não vêm que hoje não precisamos mais
esperar o bolo crescer para que seja dividido. Hoje, ao mesmo tempo em que
nosso país vai crescendo, nós podemos ter acesso às riquezas geradas por esse
crescimento. Então, é preciso que haja um compromisso de todos para que se
concretize esse sonho de termos uma nação soberana, não só na economia mas no
acesso aos bens de consumos e principalmente aos alimentos.
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