quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ADORAÇÃO AO FÜHRER


As vezes me pergunto: como o poder público está recheado de políticos que empregam uma marca através de uma personalização tipo uma adoração ao ídolo. Alguns políticos como o deputado Professor Rinaldo, professora Rose (sua irmã) adoram aparecer em aut-doors. Outros gostam de se mostrar na telinha da televisão ou ser ouvido no rádio como o já lendário Maurício Picarelli e sua esposa, Ribeiro, Alcides Bernal, Paulo Siufi, Vanderlei Cabeludo e Marquinhos Trad.

Este último é o campeão da personificação do poder. Ele trabalha muito bem o seu marketing pessoal. Aparece em televisão, rádio, aut-doors, ônibus, patrocinando até jogo de palito e show de calouros em bairros de nossa cidade. Ele é verdadeiramente um Führer.

Outro fato que mostra como o personalismo está engendrado é a Cidade do Papai Noel nos altos da avenida Afonso Pena. Ela está muito bonita e encantadora, fascina não só as crianças como também os adultos, porém tem uma pequeno detalhe que por si só não deixa de chamar a atenção: é o mini gabinete do prefeito e do governador com suas respectivas fotos oficiais e fotos familiares. O espaço representa fielmente uma sala de trabalho com direito a mesa com placa indicando o nome e cadeira exclusiva. Tudo isso não passaria despercebido se não fosse o fato de ser uma promoção pessoal.

Para tudo isso o ministério público estadual deveria cobrar com rigos essas escancaradas propagandas antecipadas e auto-promoção. O trabalho de quem ocupa cargos públicos eletivos e de confiança deveria ser direcionado e não em cima de marketing. Aos parlamentares apresentadores pergunto: qual é o trabalho que desenvolve e defende no parlamento. Aliás, muitos deles eu nem vejo nas sessões parlamentares.

Acredito que o Ministério Publico deve se posicionar com veemência sobre isso. O MPE até que tentou há um tempo atrás mas não deu em nada e o Ministério se calou como cordeirinhos da Assembléia.

Espero que nas próximas eleições os eleitores tome mais consciências e conhecimento sobre em quem votar.

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